Novembro Azul: resiliência e gestão de risco desempenham papéis fundamentais
Novembro Azul é uma campanha mundial com o objetivo de conscientizar os homens sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata. A doença tem possibilidade de cura de 90% quando descoberta em estágio inicial.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, o câncer de próstata é o mais incidente e um dos que mais matam homens. Em 2021 foram registradas 16.055 mortes, e em 2022 foram 15.841 óbitos em decorrência da doença.
O gerenciamento de risco e a postura resiliente tornam as pessoas mais preparadas para observar os cenários de riscos, enfrentar as adversidades e seguir sua caminhada de forma saudável e equilibrada.
Para entender melhor sobre a importância da resiliência, como este comportamento e a gestão de risco desempenham papéis fundamentais na prevenção e cura de doenças relacionadas à saúde do homem, inclusive o câncer de próstata, continue a leitura!
O câncer de próstata em números
O câncer de próstata é o segundo tipo mais frequente e mais mortal entre os homens, depois do câncer de pele não melanoma, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA).
Dados do Ministério da Saúde mostram que no ano de 2021 foram registradas 16.055 óbitos, e em 2022 foram 15.841 mortes devido ao câncer de próstata. Outro dado que chama atenção é da Estimativa 2023 – Incidência de Câncer no Brasil, lançada pelo INCA, que aponta que 72 mil novos casos podem ser registrados a cada ano do próximo triênio (2023-2025).
Conexão entre Novembro Azul, resiliência e gestão de risco
A resiliência e a gestão de risco estão intrinsecamente ligadas. Quando somos resilientes, temos uma base emocional sólida que nos ajuda a nos adaptarmos e superarmos eventos inesperados de forma mais eficaz, reduzindo o impacto negativo que as crises podem ter em nossa saúde física e mental.
Assim, a resiliência pode ser aplicada ao incentivar os homens a adotarem hábitos saudáveis e a busca por apoio emocional. O gerenciamento de riscos, por sua vez, é um processo que identifica e mitiga os riscos associados à saúde do homem, como a falta de informações precisas e acessíveis, o medo de exames e a resistência em buscar ajuda profissional.
Prevenção e o tratamento do risco são ferramentas de gestão
Um bom grupo de gerenciamento de risco é responsável por avaliar cada risco e decidir quais deles são críticos para a saúde do indivíduo. Com um gerenciamento de risco preventivo, é possível:
- Exames periódicos – homens a partir dos 45 anos com fatores de risco (diabetes ou histórico familiar de câncer de próstata, por exemplo), ou 50 anos sem estes fatores.
- Vigilância ativa – a realização de exames periódicos permite ao médico avaliar alterações da glândula ou presença de nódulos suspeitos na fase inicial, com possibilidade de cura de 90%.
- Monitoramento da doença – o monitoramento da evolução da doença permite identificar se houve progressão e seguir outro nível apropriado do tratamento.
Você não consegue ver a crise, mas tem como prevenir-se
A resiliência e o gerenciamento de risco envolve a adoção de medidas preventivas, como realizar exames regulares, hábitos de vida saudáveis e a busca de informações, para reduzir a probabilidade de ocorrência de doenças e melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Que não apenas este mês mas os próximos que virão sejam um ponto de partida para desenvolver uma postura resiliente, cuidar da saúde todos os dias e continuar trabalhando com campanhas, a fim de contribuir para a redução da incidência e da mortalidade de doenças.
Vamos juntos quebrar o tabu em torno das doenças masculinas e, em especial, a prevenção do câncer de próstata. Lembre-se de que a conscientização sobre a saúde do homem é importante o ano todo. Não espere enfrentar uma crise para elaborar uma estratégia de prevenção.