7 sinais de que sua empresa não está preparada para uma crise (Checklist prático)
Se uma crise começasse agora, sua empresa saberia o que fazer nas primeiras duas horas?
Saberia quem decide, o que comunicar, como agir e o que evitar?
Na teoria, quase toda empresa acredita que sim. Mas, na prática, grande parte delas descobre seus pontos fracos quando a crise já está em curso — e aí pode ser tarde demais.
Neste artigo, você vai encontrar um checklist direto com os 7 principais sinais de que sua empresa não está preparada para uma crise. Se você identificar três ou mais desses sintomas, é hora de agir com urgência.
1. Você não sabe quem lidera a resposta em caso de crise
Um dos maiores erros é não ter clareza sobre quem toma decisões durante uma crise. Quando o evento acontece, surgem dúvidas como:
- Quem convoca o comitê de crise?
- Quem aprova o posicionamento público?
- A alta liderança participa ativamente ou delega tudo?
- Existe um plano sucessório se alguém-chave estiver indisponível?
Empresas bem preparadas têm papéis e responsabilidades claros, definidos por tipo e nível de crise, com suplentes designados e estrutura de convocação ágil.
Se essas respostas ainda estão em aberto na sua empresa, esse é um sinal vermelho.
2. O plano de crise (se existir) está desatualizado ou esquecido
Ter um plano escrito há anos, guardado em uma pasta de rede ou gaveta, não é preparação.
A gestão de crise precisa ser viva, atualizada e conhecida pelas lideranças.
Pergunte-se:
- Quando o plano foi revisado pela última vez?
- Ele considera riscos atuais, como cibersegurança, redes sociais, ESG?
- A equipe sabe que o plano existe e como usá-lo?
- Está integrado com o plano de continuidade de negócio?
Se o plano foi criado apenas para “cumprir protocolo” e nunca foi testado, você não está preparado.
3. Você nunca fez um simulado de crise com as lideranças
Simulados não são perda de tempo — são ensaios do que pode (e vai) acontecer.
Empresas que nunca fizeram um exercício prático de gestão de crise tendem a improvisar decisões sob pressão, cometer erros básicos de comunicação e agir sem coordenação entre áreas.
O simulado revela:
- Como as lideranças reagem sob estresse;
- Se os fluxos de decisão funcionam;
- Se o plano é viável na prática;
- Se há ruídos entre comunicação, jurídico, TI, operação e alta gestão.
Se sua empresa nunca testou um cenário realista com seu comitê, esse é um dos sinais mais críticos.
4. Você não tem um porta-voz treinado para falar em momentos críticos
Durante uma crise, o silêncio ou o improviso podem destruir a reputação de uma empresa.
É fundamental ter:
- Porta-vozes definidos para cada tipo de crise (técnica, institucional, operacional);
- Treinamento específico para entrevistas, coletivas e posicionamento nas redes;
- Discursos alinhados com o plano de crise e com a estratégia de reputação da marca.
Empresas que deixam “qualquer um” falar com a imprensa, ou que divulgam mensagens mal preparadas, aumentam o impacto da crise.
5. Você não monitora a imagem da empresa em tempo real
Crises reputacionais não começam com uma grande matéria no jornal. Elas geralmente surgem em uma rede social, um comentário anônimo, um influenciador ou um colaborador descontente.
Se sua empresa:
- Não faz social listening;
- Não tem alertas de menções críticas;
- Não acompanha tendências de opinião sobre sua marca ou setor;
…então está dirigindo no escuro.
O monitoramento permite detectar sinais precoces e agir antes que o problema vire notícia. É uma peça-chave da gestão de risco reputacional.
6. Os riscos críticos não estão mapeados nem priorizados
Uma boa gestão de crise começa com conhecimento profundo dos riscos reais da empresa.
Se a sua organização não tem:
- Uma matriz de risco atualizada e classificada por criticidade;
- Avaliações de impacto reputacional e regulatório;
- Uma visão clara de cenários mais prováveis (ciber, ESG, operação, mídia);
…ela provavelmente vai se surpreender quando algo acontecer — e isso é exatamente o que você deve evitar.
Empresas maduras em gestão de crise fazem esse trabalho de mapeamento de forma colaborativa, com diferentes áreas e com foco nos objetivos estratégicos.
7. A comunicação interna não está preparada para emergências
Crises não são resolvidas apenas na mídia. A base da resposta começa com as pessoas da própria organização.
Se sua empresa:
- Não tem mensagens pré-formatadas para alertar colaboradores;
- Não usa múltiplos canais de comunicação interna (e-mail, WhatsApp, mural, app);
- Não treinou gestores locais para repassar mensagens com consistência;
…então há um alto risco de desinformação interna, vazamentos ou reações descoordenadas.
A comunicação interna deve ser uma frente essencial do plano de gestão de crise — especialmente em empresas com múltiplas unidades ou atuação nacional/global.
Diagnóstico rápido: sua empresa está pronta?
Marque quantos itens abaixo se aplicam à sua realidade:
✅ Não sei quem lidera a resposta em caso de crise
✅ Meu plano está desatualizado ou ninguém conhece
✅ Nunca fizemos simulado com os líderes
✅ Não temos porta-voz treinado para crises
✅ Não monitoramos imagem em tempo real
✅ Riscos críticos não estão formalmente mapeados
✅ Comunicação interna não tem plano de emergência
Resultado:
✔️ 0-2: sua empresa tem uma base, mas precisa evoluir
✔️ 3-5: risco alto. Urgente revisar estrutura e plano
✔️ 6-7: vulnerável. Qualquer crise pode causar danos sérios
Conclusão: identificar o problema já é parte da solução
Reconhecer que sua empresa não está preparada é um passo fundamental para mudar.
A boa notícia é: é possível construir uma gestão de crise sólida, com plano, comitê, comunicação e simulação — mesmo partindo do zero.
O segredo é agir antes da crise acontecer.
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