Caso Robinho: Gestão de Crise, Gestão de Valores ou Gestão da Verdade e Outros
Te convido a pensar sobre Gestão de Valores, Gestão da Verdade, Gestão de Riscos e Gestão de Crise nas Redes Sociais. O ano de 2020 tem sido um ano em que a verdade ficou escancarada, aberta e desmascarada. O que você pensa, acha, sente estarão a todos os lados. É como se um drone monitorasse os nossos passos, conversas, comportamentos e valores. Sabe por quê? A tecnologia trouxe evidência dos fatos. Não há mais segredos, nem conversas de corredores, nem confidências entre seus amigos, ou por onde esteve.
O caso Robinho é um típico caso, que bastou o tempo para que as coisas viessem à tona. Em 2013, uma jovem albanesa foi violentada numa boate em Milão por um grupo de seis homens, entre eles Robinho. Em 2017, ele e um amigo, acusados de violência sexual, foram sentenciados a nove anos de prisão. Ninguém sabia, até bater 2020 e as redes mostrarem os fatos. Robinho nega, mas áudios revelam o ato e a agressão. Perdeu o contrato com o Santos e patrocinadores.
Romero Brito
Em agosto de 2020, um vídeo viralizou nas redes sociais de uma mulher quebrando uma obra, avaliada em R$ 26 mil, do artista Romero Britto. Segundo a empresária Madelyne, do restaurante Ole Ole and Tapelia, o artista tinha ido em seu restaurante, reservado uma mesa para 20 pessoas e só tomou um café. Além disso, ainda maltratou seu funcionário.
O caso aconteceu em 2017 e, mais uma vez, o caso veio a público este ano, em 2020. Pelo o que entendi, o vídeo já estava na internet, mas por conta de uma onda de curtidas, comentários e compartilhamentos, ele viralizou permitindo que todos saibam. Mais uma vez, a internet, redes sociais e tecnologia registram e permitem que os fatos sejam abertos ao público. Não sabemos a verdade, já que há dois lados. O terceiro lado é a conclusão da opinião pública. Disso, não tiramos suas conclusões.
Caso Pugliesi
Gabriela Pugliesi é outro caso típico da Gestão da Verdade e gestão de valores. Em abril, no pico da pandemia e o medo generalizado entre todos, Pugliesi promoveu uma festa em sua casa em clima de comemoração, contradizendo as ordens da Organização Mundial da Saúde para evitar aglomeração e reuniões de pessoas para evitar a disseminar do Covid-19. Famosa por promover qualidade de vida e hábitos saudáveis, perdeu patrocínios e teve que excluir sua conta. A influenciadora pediu desculpas, mas a confiança e a reputação ficaram abaladas.
Motoboy do iFood
Também em agosto, o entregador Matheus Pires foi humilhado pelo morador Mateus Almeida de um condomínio de luxo, em Valinhos, ao fazer sua entrega. A discussão foi registrada e caiu nas redes sociais. O assunto teve repercussão nacional e é mais um caso em que a Gestão da Verdade ou gestão de valores de quem é o morador Mateus veio para o palco da mídia.
Ainda ficaria horas aqui falando dos casos evidentes que 2020 trouxe para a mesa. Já daria outro capítulo do Caiu na Rede. E agora? Gestão de Crise nas Redes Sociais. A grande questão, famoso ou não, é todos nós temos uma grande marca para zelar. Nossos valores, crenças, comportamentos, pensamentos e atos precisam ser pensados e analisados. Não sei o que é certo ou errado, pois meu papel aqui não é ser juíza, mas te garanto que a tecnologia e as redes sociais trarão evidências dos seus atos.
E olha que o ano nem acabou. Eita 2020.
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Patrícia.B.Teixeira
Mestre em Gestão de Crise pela Faculdade Cásper Líbero, Autora do livro Caiu na Rede. E agora? Gestão de Crise nas Redes Sociais, já na segunda edição. Psicanalista. Certificada Internacional em Gestão de Risco (ISO31.000) e professora de pós-graduação pela Eca-USP e da Daryus Educação..
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