Gestão de Crises: o que é e porque ela é vital para empresas

Gestão de Crises

A gestão de crise garante a sobrevivência de uma corporação em situações conturbadas, já que podem ser causadas por diferentes fatores, internos ou externos, que podem ir do equívoco da fabricação de um produto à uma crise financeira em território nacional ou no mundo, ainda que com circunstâncias peculiares a sazonais.

A gestão de crise trata de um conjunto de estratégias que visa garantir a sobrevivência de empresas em momentos que fogem do comum. Por isso, antes da chegada da crise, deve existir um plano de contenção. É preciso prever, desde sempre, o que pode dar errado e calcular as estratégias, as saídas que vão ser utilizadas para determinados contextos. Pelo menos para situações previsíveis.

É preciso deixar o não planejamento somente para casos inesperados, como aconteceu com a pandemia, que ninguém poderia adivinhar que aconteceria. Porém, no momento em que aconteceu, atitudes precisaram ser tomadas, comitês de crises foram formados e equipes especializadas no assunto precisaram tomar à frente, em empresas privadas, mas também no âmbito do executivo. Um dos exemplos foi o Governo Federal, com suas ações diante do surgimento da própria pandemia.

Por que a gestão de crise é importante para empresas?

Toda empresa está passível a passar por crises, sejam de menor ou maior impacto, independente do tamanho da empresa. Isso, por si só, já deveria ser um ponto crucial para empresa ter um plano de crise desde sempre, pois ter uma crise e ainda ter impasses no meio dela, não saber para onde ir, pode ser um grande problema, impactando no valor da marca perante o público alvo da empresa. Os desgastes, neste caso, seriam ainda maiores, podendo atingir diferentes setores da empresa e, quando não cuidada, podendo causar prejuízos financeiros e até a falência da empresa.

Pensar em gestão de crise envolve também flexibilidade e criatividade. Antes, durante e também depois da crise. Além disso, o gestor de crise deve ser uma figura existente, presente na empresa e deve ter o conhecimento de tudo que acontece dentro do ambiente corporativo em todos os níveis empresariais. Precisa estar próximo da diretoria e ao mesmo tempo do operacional. Analisar se os objetivos e os cuidados com o plano de contenção, que falamos anteriormente, estão sendo seguidos. E ter em mente que pode ser, ainda, um porta-voz da empresa.

Veja a seguir alguns dos principais passos para um plano de gestão de crises:

análise do cenário

analise as possíveis situações previsíveis com as quais sua empresa possa se deparar;
elenque os recursos disponíveis: intelectuais, humanos, materiais que a sua empresa precisa ter para sobreviver.

Pense também nas ferramentas que já existem na empresa e nas que vão precisar existir;
terceirização de demandas: executivos ou donos de empresas não conseguem estar à frente de todas as tarefas, então é preciso saber delegar. E, para isso, é preciso alinhamento. As cabeças envolvidas neste aspecto precisam estar focadas, analisando cenários e tomando decisões.

Para isso é preciso:

replanejamento com frequência:

aqui é importante rever o plano de contenção da empresa. Se ele está bom o suficiente ou se vai precisar de novos cuidados e direcionamentos. Essa atualização é muito importante, para que os caminhos sejam alinhados.

alinhamento dos objetivos:

esses também precisam estar alinhados para a superação da crise. Ou mesmo antes, quando de seu planejamento. Este momento é importante de dialogar com toda a equipe, objetivamente e de forma clara. Liste em uma planilha os objetivos e os possíveis resultados que pretende alcançar.

manter o foco:

situações novas causam medo, ansiedade e angústia. Mas principalmente em um momento de crise, é preciso manter o controle da situação. Lembre-se de que houve um plano de contenção pensado anteriormente e que ele vai te ajudar neste momento. Então, foco na observação do cenário e na rota de negócios. Fique atento também para o fato de que a própria crise pode fazer com que você precise tomar decisões rápidas e você vai precisar estar preparado para esses momentos.

capacitar sua equipe:

delegue tarefas para os profissionais da equipe. A possibilidade de dar a chance de outras pessoas se destacarem com o conhecimento delas é importante e motiva o funcionário.

otimização de processos internos:

alguma burocracia na empresa é importante para que exista um padrão operacional a ser seguido. Porém, não deixe que isso torne o ambiente difícil. Estipule uma burocracia que seja possível seguir.

comunicação interna:
preze por um plano de ação bem desenvolvido, claro e objetivo. Não omita dados e tente deixar a comunicação transparente e com a mesma versão para os fatos.

conferir os resultados:
é importante conferir se a realidade dialoga com o planejamento da gestão de crise. Caso surjam pontos não previstos neste documento, é importante atualizá-lo.

Conclusão

Momentos conturbados podem acontecer em qualquer empresa, não tem como adivinhar o futuro. Mas é importante prever o que for possível e ter um documento de ação para determinadas situações.

Ser claro, objetivo e resolutivo também são características importantes em uma empresa para o setor responsável por essa prevenção. E, não esqueça: considere recriar o planejamento anual (isso deve ocorrer todos os anos, sem falta).

O plano de crise, embora normalmente não previsto, é a mesma coisa. Reveja o planejamento anual e repense as estratégias a serem criadas. Uma boa empresa deve prever um plano de crise e atualizá-lo de tempos em tempos, pensando nisso na mesma linha de projetos, execuções, contratações. Planejar a crise, antes de ela acontecer, precisa ser algo tangível.

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