Antivacina: por que existem pessoas contra a vacina da Covid-19?
O movimento antivacina sempre existiu. Ao longo de décadas, a vida de muitos indivíduos, principalmente crianças, estiveram e ainda estão em risco simplesmente porque os pais não aceitam que seus filhos recebam qualquer tipo de vacina, podendo assim desenvolver algumas doenças que têm a possibilidade de serem evitadas.
Há muito tempo fomos contemplados com um avanço extraordinário da medicina, no desenvolvimento de vacinas que tratam e previnem uma série de doenças que vitimavam muitas pessoas. Foi em 1798 que o termo “vacina” surgiu pela primeira vez, graças a uma experiência do médico e cientista inglês Edward Jenner. Desde então, esse método novidadeiro vem se desenvolvendo conforme a medicina avança.
Com o surgimento da pandemia do novo coronavírus, os estudiosos viram a necessidade de acelerar o desenvolvimento de vacinas para combater a doença, ideia rejeitada de imediato por aqueles que fazem parte do movimento antivacina, mas a dúvida é, o que eles temem?
Antivacinas: O que eles temem?
Para entender a grande motivação dos antivacinas a não aceitarem o método de imunização, foram elaboradas várias pesquisas, dando a oportunidade para que o Ministério da Saúde encontrasse as cinco possíveis razões para essa negação.
São elas:
- A percepção de que as doenças desaparecem com o tempo
- A incerteza da origem e conteúdo da vacina
- O medo das reações negativas no organismo
- O medo de sobrecarga do sistema imunológico
- E a falta de tempo para ir até o posto de vacinação
Como antigamente muitas pessoas se curavam de doenças gravíssimas sem a necessidade de nenhuma interferência médica, existem pessoas que ainda acreditam não precisar desse auxílio, questionando até mesmo a procedência desse método preventivo, muitas vezes com medo das reações que podem causar, além de sobrecarregar o sistema imunológico.
Essas razões comuns influenciam muito a opinião sobre a vacina da Covid-19. A avalanche de fake news ao redor das situações da pandemia também vem confundido muita gente e gerando inúmeras dúvidas sobre a nova vacina, aumentando assim o número de adeptos ao movimento antivacina.
Estratégia de vacinação na Indonésia
No intuito de influenciar as pessoas a aderirem à vacinação, na Indonésia, o governo local deu destaque para a imunização dos influencers digitais, já que o grupo de prioridade são os jovens. Em uma época na qual as informações chegam rapidamente à população e em sua maioria de forma distorcida, eles enxergaram a possibilidade de se comunicar diretamente com o grupo prioritário sem a interferência de ruídos por meio dos influenciadores.