Os principais riscos globais de 2025: desafios para um mundo em transformação
O Relatório Global de Riscos 2025, elaborado pelo Fórum Econômico Mundial, oferece uma visão abrangente sobre os desafios mais críticos que o mundo enfrentará nos próximos anos. Com contribuições de mais de 900 especialistas globais, o relatório destaca os riscos emergentes em áreas como economia, meio ambiente, tecnologia e política, além de ressaltar a importância de abordagens robustas de gestão de crise e continuidade de negócios para mitigar impactos e proteger organizações e sociedades.
Os 5 principais riscos para 2025
O relatório classifica os riscos com base na percepção de especialistas e líderes globais, considerando horizontes de curto prazo (2 anos) e longo prazo (10 anos). Para 2025, os cinco principais riscos são:
1. Conflitos armados entre Estados
Com 23% das respostas, os conflitos armados lideram a lista de riscos. A invasão da Ucrânia, os conflitos no Oriente Médio e a instabilidade no Sudão exemplificam como as tensões geopolíticas têm escalado.
Para as organizações, esses eventos não apenas afetam cadeias de suprimentos globais, mas também criam um ambiente de incerteza que exige uma gestão de crise eficaz. A antecipação de cenários, análise de riscos e planos de resposta bem definidos são essenciais para minimizar impactos e garantir a continuidade das operações.
2. Eventos climáticos extremos
Os impactos das mudanças climáticas, como ondas de calor, inundações e incêndios florestais, foram destacados por 14% dos especialistas. Além de danos imediatos, esses eventos afetam a segurança alimentar, causam deslocamentos populacionais e comprometem a estabilidade econômica.
No contexto de continuidade de negócios, as empresas precisam avaliar vulnerabilidades, como a localização de instalações críticas e a dependência de recursos naturais, além de implementar planos de contingência para garantir a operação em situações de crise climática.
3. Confrontos geoeconômicos
Tensões econômicas globais, como sanções e tarifas comerciais, ocupam o terceiro lugar na lista de riscos. Essas disputas, muitas vezes impulsionadas por rivalidades geopolíticas, ameaçam cadeias de suprimentos estratégicas e criam incertezas nos mercados.
Para lidar com esses desafios, é crucial que as organizações adotem uma abordagem integrada de gestão de riscos e continuidade de negócios, garantindo a diversificação de fornecedores e a resiliência financeira diante de cenários adversos.
4. Desinformação e Polarização Social
A disseminação de desinformação, impulsionada por tecnologias como inteligência artificial generativa, é um risco crescente que fragiliza a confiança pública e amplia divisões sociais. A polarização, por sua vez, dificulta o diálogo e a formulação de políticas eficazes.
Empresas e governos precisam investir em estratégias robustas de comunicação de crise para combater a desinformação e preservar a confiança de stakeholders em situações de crise.
5. Polarização Social
A crescente divisão dentro das sociedades, impulsionada por desigualdades econômicas e políticas, é outro risco crítico. Essa fragmentação afeta a coesão social e compromete a capacidade de governos e organizações de responderem de forma coordenada a desafios globais.
Gestão de Crise e Continuidade de Negócios: ferramentas essenciais
Os riscos globais são interconectados e frequentemente amplificam uns aos outros, criando desafios complexos que exigem abordagens integradas de gestão de crise e continuidade de negócios.
1. Gestão de crise
A gestão de crise é a linha de frente na resposta a eventos disruptivos. Em um ambiente cada vez mais instável, as organizações devem:
- Antecipar cenários críticos: realizar análises de risco e simulações para entender possíveis impactos.
- Definir papéis e responsabilidades: criar uma equipe de resposta com decisões claras e bem coordenadas.
- Estabelecer protocolos de comunicação: garantir uma resposta ágil e eficaz, tanto internamente quanto com stakeholders externos.
2. Continuidade de Negócios
Enquanto a gestão de crise foca na resposta imediata, a continuidade de negócios garante que as operações essenciais sejam mantidas ou rapidamente retomadas. Isso inclui:
- Identificação de processos críticos: mapear operações essenciais para mitigar interrupções.
- Planejamento de contingência: desenvolver planos alternativos para operações, fornecedores e recursos.
- Testes e revisões periódicas: realizar exercícios regulares para validar a eficácia dos planos e identificar melhorias.
A combinação de estratégias eficazes de gestão de crise e continuidade de negócios é o que diferencia organizações resilientes em tempos de incerteza.
Por que a preparação é essencial?
O Relatório Global de Riscos 2025 não apenas alerta para os desafios futuros, mas também ressalta a importância de uma abordagem proativa. Organizações que investem em gestão de crise e continuidade de negócios estão mais bem posicionadas para responder a incertezas e proteger seus ativos, reputação e sustentabilidade.
Na WePlanBefore, ajudamos empresas a construir essa resiliência por meio de:
- Consultoria personalizada: identificação de vulnerabilidades e desenvolvimento de planos sob medida.
- Treinamentos especializados: capacitação de equipes para responder a crises com agilidade e precisão.
- Simulados de crise: testes práticos para validar planos e melhorar a tomada de decisão em situações críticas.
O futuro depende de decisões hoje
Os desafios destacados no Relatório Global de Riscos 2025 são um alerta para todos. Governos, empresas e organizações da sociedade civil precisam unir esforços para mitigar riscos e construir um futuro mais seguro.
Sua organização está preparada para enfrentar os desafios de 2025?
Entre em contato com a WePlanBefore e descubra como podemos ajudar a fortalecer sua resiliência.