Gestão de crise como papel crucial na resposta à crise climática

A pergunta que mais está entre as pessoas e organizações nos dias de hoje é: “Como combater a crise climática?”. A resposta não é trivial, e o cenário é preocupante. Mas a boa notícia é que ainda há muitas ações imediatas que podem ser colocadas em prática para transformar essa narrativa em que nos encontramos agora. 

É um assunto para o Dia Mundial do Meio Ambiente, estabelecido em 1972 pela Organização das Nações Unidas (ONU). Este ano, o dia 05 de junho está focado na restauração de terras, desertificação e resiliência à seca. 

Apesar dos sinais do planeta e os diversos alertas de organizações, mais uma vez não estamos nos preparando como deveríamos: ouvir, aprender e nos reinventar, mas, sobretudo, investir em um plano de gestão de crise, baseado em identificação das ameaças, mapeamento dos riscos, plano de prevenção e preparação, considerando as mudanças climáticas e perda da biodiversidade. 

A gestão de crises envolve uma abordagem proativa e multifacetada

Ao adotar uma abordagem abrangente e colaborativa para a gestão de crises relacionadas à crise climática, também devemos considerar a resiliência das comunidades e construir um futuro mais sustentável e seguro para todos, por meio da:

  1. Mapeamento de Riscos: Identificação de riscos e ameaças ligados ao meio ambiente, considerando probabilidade de curto, médio e longo prazo, e seus impactos. 

  2. Mitigação: adotar práticas sustentáveis para limitar o aquecimento global e minimizar os impactos adversos.

  3. Adaptação: desenvolver estratégias para se adaptar às mudanças climáticas existentes e antecipadas, como a implementação de infraestrutura.

  4. Preparação: estabelecer planos de emergência e sistemas de alerta precoce para responder rapidamente a eventos climáticos extremos, protegendo vidas e propriedades.

  5. Educação, Comunicação e sensibilização: promover a conscientização sobre a crise climática e a importância da resiliência. E acima de tudo, ações de curto prazo de toda a sociedade. 

  6. Cooperação internacional: fomentar a cooperação entre governos, organizações internacionais, setor privado e sociedade civil para enfrentar desafios climáticos de forma coordenada e eficaz.

  7. Inovação e tecnologia: investir em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias limpas e soluções inovadoras para enfrentar a crise climática e promover a resiliência em diferentes setores.

Onde entra a resiliência em tudo isso?

A resiliência climática envolve a capacidade de antecipar, resistir, absorver, recuperar-se aos impactos das mudanças climáticas. Isso envolve ajudar as comunidades e os ecossistemas a se adaptarem e a lidarem com esses desafios presentes e futuros. 

Já sabemos que fortalecer a resiliência climática requer um esforço conjunto e coordenado desde o local até o global. É essencial que os governos, organizações, comunidades e indivíduos se comprometam a tomar medidas significativas para enfrentar a crise climática e promover um futuro mais sustentável e resiliente para todos.

Todos os dias é importante trabalhar juntos para encontrar soluções resilientes e sustentáveis. Nós, da WePlanBefore, temos o propósito de apoiar organizações e seus stakeholders com abordagens práticas e inovadoras, integrando Gestão de Crise e ESG em todo o negócio.

No Dia Mundial do Meio Ambiente a minha pergunta é: Que legado deixaremos para as futuras gerações? Vamos juntos construir marcas com propósito, proteger vidas e o meio ambiente.

*Patricia B. Teixeira é especialista em Gestão de Crise, Risco e ESG e Conselheira Estratégica da WePlanBefore.